sexta-feira, 26 de abril de 2024

Goiás

UFG lança portal de monitoramento do desmatamento no Cerrado

POR Ana Carolina Morais | 14/10/2020
UFG lança portal de monitoramento do desmatamento no Cerrado

Reprodução / Ciclo Vivo

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A Universidade Federal de Goiás (UFG) irá lançar, nesta quarta-feira (14), a plataforma Cerrado Deforestation Polygon Assessment Tool (DPAT), que irá disponibilizar dados relativos ao desmatamento de todo o Cerrado desde o ano 2000. O portal foi criado pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (Lapig/UFG) e terá acesso gratuito e livre para a população.

 

 

A ferramenta irá oferecer informação não somente sobre o desmatamento, mas também sobre a superfície de susceptibilidade ao desmatamento das 1.386 cidades brasileiras que possuem o bioma em seus territórios. Além disso, os dados poderão ser utilizados, também, por órgãos federais, estaduais e municipais, para a gestão ambiental.

 

 

“Baseado nas informações disponibilizadas por meio desta plataforma, será possível saber as regiões do bioma em condição de maior vulnerabilidade socioambiental”, informou Laerte Guimarães, coordenador da plataforma e pró-reitor de Pós-Graduação da UFG.

 

 

A plataforma possui informações sobre aproximadamente dois milhões de polígonos de desmatamentos, o que possibilita a verificação de detalhes do processo de degradação ambiental.

 

 

“A Cerrado DAPT consegue determinar, por exemplo, qual a distância de um determinado ponto de desmatamento de uma unidade de conservação, território quilombola ou reserva indígena, bem como saber se este desmatamento aconteceu em área de proteção permanente ou reserva legal, em cada uma das 843.020 propriedades rurais existentes no bioma Cerrado”, disse Larte Guimarães.

 

 

Além da avaliação qualitativa dos dados do projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a ferramenta também demonstra inúmeros procedimentos, análises estatísticas e identificações, como forma de determinar a qualidade do dado que foi coletado.

 

O Programa de Investimento Florestal (FIP), implementado no ano de 2016 no Brasil, gerido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird/Banco Mundial) e financiado pelo Fundo Estratégico do Clima, foi o fator que possibilitou a realização deste projeto.

 

 

Com informações do Jornal Opção

 

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