quarta-feira, 24 de abril de 2024

Goiás

Grupo é preso por tráfico de 500 quilos de cocaína com selo de pureza em Goiás

POR Jornal Somos | 06/08/2019
Grupo é preso por tráfico de 500 quilos de cocaína com selo de pureza em Goiás

Polícia Civil

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Sete pessoas foram presas suspeitas de transportar 500 kg de cocaína com selo de pureza em aviões e enviar a droga para a Europa. A líder, segundo a polícia, é uma boliviana que morava em Goiás. O grupo foi preso nas cidades de Edéia e Itaberaí, onde as investigações apontaram que era feito o refino da droga, em uma fazenda.

 

As prisões e apreensões foram feitas sábado (3) e domingo (4). Os policiais fizeram a abordagem assim que os aviões chegaram a uma pista de pouso em Edéia. A polícia estima que o prejuízo causado à organização criminosa é de R$ 120 milhões. Também foram apreendidos dois aviões, quatro caminhonetes e três motos.

Foram presos cinco homens: Odimar Pereira Gama, Geraldo Borges Moreira, Alessandro de Moraes Rosemiro, Lucas Mendes Pereira, Cristiano Cruvinel Vieira, e duas mulheres: Jemima Adelita Ruiz Banegas, boliviana apontada como líder, e Suely Candida de Oliveira.

 

O grupo, que é considerado um dos maiores do estado no tráfico de drogas, usava um selo de qualidade nos tabletes para garantir a pureza da droga.

 

Como dois envolvidos já eram monitorados pelo GENARC de Rio Verde, através de troca de informações entre as delegacias foi possível realizar a prisão de Cristiano Cruvinel, 24 anos, piloto de aeronave e responsável pelo hangar onde o avião utilizado para o transporte da droga foi guardado, e de Alessandro de Moraes, 44 anos, que conforme apurado pelos investigadores de Rio Verde, fazia viagens constantemente para as fronteiras do Paraguai e Bolívia nos aviões utilizados para transportar drogas, possivelmente sendo um intermediador das negociações.

 

Além dos dois conduzidos, foram apreendidos em Rio Verde, duas Pick-Ups e duas motos de alto valor, possivelmente adquiridas com o lucro do tráfico de drogas, e duas aeronaves que eram utilizadas para o transporte de entorpecentes.

 

Um terceiro homem, piloto de aeronave, que estava no mesmo hangar do aeroporto de Rio Verde também foi encaminhado para prestar esclarecimentos.

 

As investigações ainda estão em andamento para apurar a participação de outros envolvidos´.

 

 

 

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