O governador Ronaldo Caiado (DEM) concedeu algumas entrevistas às rádios goianienses hoje pela manhã, quinta feira feira (14/05), e pontuou que o decreto talvez não saia hoje como prometido no início da semana que sairia ontem (13), e prorrogado para publicação hoje. 

Em sua fala, o gestor criticou a postura da população, de autoridades e lideranças do estado, que tem sido contrários ao novo decreto, com medidas similares às do primeiro decreto, de março, com maior rigidez para o isolamento social em Goiás. Ele chegou a dizer que as pessoas tem adotado a postura de Poncio Pilatos e lavado as mãos, transferindo a responsabilidade de todo o cenário atual ao Estado. “Se tiver desemprego a culpa é do governo e se tiver falta de leito, é o governo também", pontuou o governador.

Em sua fala, também afirmou que tem feito o que pode para gerar as melhoras estruturas, e citou os hospitais municipais que foram transformados em estaduais, mas reclamou da falta de apoio do governo federal e de municípios que possuem estrutura e não utilizam. 

Caiado falou sobre as diversas reuniões que vem realizando desde o início da semana em busca de apoio para o novo decreto e chegou a dizer que não faria sentido publicá-lo, sem a adesão adequada. “Decreto pra que, se as pessoas não vão aderir?”, disse. Sobre a possibilidade de manter o decreto atual, o governador afirmou que o Estado não tem como reforçar a fiscalização e que isso seria responsabilidade dos municípios.

Nos bastidores, a conversa é que nenhuma das cidades que aparecem no topo da lista dos possíveis 30 municípios que deveriam seguir o regimento aceitaram os termos de endurecimento das atividades. E não foi diferente também as apresentações dos segmentos citados por ele como parte das atividades a serem realizadas, como empresários e entidades religiosas. A promessa é que as 17h30 de hoje (14), haverá um pronuncimento sobre o mesmo pelo governante.