quinta-feira, 28 de março de 2024

Goiás

Dívidas e perspectivas de mercado agropecuário são assuntos de palestras

POR Jornal Somos | 18/02/2019
Dívidas e perspectivas de mercado agropecuário são assuntos de palestras

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O evento “Do Campo à Cidade: Cenário Macroeconômico para 2019” trouxe orientações aos participantes sobre a transformação do agronegócio. Os mercados agrícola, econômico e pecuário foram observados e analisados, e durante a tarde do evento foram feitas palestras com o objetivo de facilitar o entendimento do produtor diante do segmento e do comportamento da sociedade. Bartolomeu Braz Pereira, vice-presidente do Sistema Faeg disse que o Brasil está mudando e o agro passa por um momento que precisa ser discutido.

 

 

 “O país apresenta oportunidades e estar unidos com as entidades nos identifica pautas para defender este setor. Temos que estar juntos para discutirmos políticas sérias, na geração de empregos e melhorias. O desafio é destravar para que o produtor possa produzir com crédito. Que saibamos aproveitar este evento e levar o que aprendemos”, explicou Bartolomeu. O produtor rural irrigante, Félix Curado de Corumbá de Goiás participou do evento e disse que procura se informar porque o trabalho dentro da porteira está sendo bem feito. “Estes eventos são muito bons, pois trazem orientações para nós, produtores, sobre comercialização, se posso vender agora ou depois, pegar dinheiro no banco ou não”, informa ele.

 

 

Curado ainda ressalta que o encontro serve como norte para todos. “Muitas dúvidas são geradas, principalmente pelo fato de termos uma colheita menor pelos problemas climáticos. Tudo isso diminui a produtividade”, explica.

 

 

Um dos painelistas do Encontro foi o sócio-diretor da Agroconsult e coordenador do Rally da Safra, André Pessôa, que abordou sobre as perspectivas de soja e milho para este ano. Mesmo diante da quebra significativa de safra no Brasil e Paraguai, Pessôa informou que o saldo é positivo para a América do Sul.

 

 

De acordo com André, existe uma comercialização antecipada do milho e o índice de confiança do agronegócio para o produtor representa otimismo. O analista sênior do Rabobank Brasil, Adolfo Fontes, que atua no desenvolvimento de pesquisas na área de proteína animal fez provocações aos participantes. “A geração Y é maioria no Brasil, que vai de 18 a 38 anos. Ela tem uma maior representatividade. Não na economia, mas tem o poder de influenciar o poder de consumo. Temos que olhar para as tendências. Queremos qualidade com preço competitivo. O Brasil tem um potencial de crescimento na recuperação de um patamar pré-crise. Além do país ser o maior exportador de carne bovina, ele fica em segundo como produtor,” conta.

 

 

Segundo informações de Adolfo, houve um recorde de volume de exportações em 2018.

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