sábado, 20 de abril de 2024

Goiás

Deputado eleito de Goiás têm diploma cassado a pedido da Procuradoria Eleitoral

POR Jornal Somos | 28/12/2018

Diploma de deputado federal eleito de Goiás é cassado por prática de abuso de poder econômico e captação e gasto ilícito de recursos

Deputado eleito de Goiás têm diploma cassado a pedido da Procuradoria Eleitoral
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Alcides Ribeiro Filho, o Professor Alcides (PP-GO), eleito em Goiás para o cargo de deputado federal nas eleições de 2018, será investigado após o Ministério Público Eleitoral de Goiás (MPE-GO) apresentar Ação de Investigação Judicial Eleitoral e Ação de Impugnação de Mandato Eletivo contra o deputado. A procuradoria pediu a cassação do diploma do futuro parlamentar por prática de abuso de poder econômico e captação e gasto ilícito de recursos.

 

Professor Alcides foi o nono candidato a deputado federal mais votado em Goiás, com 88.545 votos. Segundo o procurador Alexandre Moreira Tavares dos Santos, Professor Alcides teria utilizado duas de suas empresas - a Faculdade Alfredo Nasser (Unifan) e o Bazar Professor Alcides - para promoção pessoal durante a campanha. A ação ilegal era realizada durante eventos assistencialistas que promoviam cortes de cabelo, consultoria jurídica e exames médicos gratuitos em diversos municípios de Goiás.

 

Durante a prestação de contas da campanha, o procurador também verificou irregularidades graves envolvendo a apresentação incompleta de extratos bancários e documentos sobre o uso de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, além de omissão de despesas que poderiam evidenciar prática de caixa dois e extrapolação vultosa do teto de gastos da campanha.

 

De acordo com Alexandre Moreira, as irregularidades apontam para "gasto ilícito de recursos muito acima do permitido legalmente", o que configuraria abuso de poder econômico. O procurador cita decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que desaprovou as contas de Professor Alcides por unanimidade.

 

Além da cassação do diploma, o Ministério Público Eleitoral exige a inelegibilidade do Professor Alcides por oito anos

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