sábado, 20 de abril de 2024

Goiás

Após boatos, família de adolescente denuncia estupro coletivo

POR Jornal Somos | 16/07/2019
Após boatos, família de adolescente denuncia estupro coletivo
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Uma adolescente de 15 anos denunciou ter sido vítima de estupro coletivo durante uma festa em Piranhas, na região oeste de Goiás. Ela registrou o caso no Conselho Tutelar e na Polícia Civil. De acordo com o delegado Ricardo Galvão, os envolvidos no estupro coletivo devem começar a ser ouvidos nesta terça-feira (16). A suspeita inicial é que oito homens participaram do crime.

 

O delegado informou que o estupro teria acontecido durante uma festa realizada em junho, que durou quatro dias, em um assentamento rural. Segundo Galvão, durante o período em que esteve lá, a adolescente fez uso de bebidas alcoólicas e narguilé. Ela relatou que estava desacordada quando o abuso aconteceu e suspeita que foi drogada pelos criminosos.

 

“Há uma suspeita de que tenham colocado alguma substância alucinógena no narguilé, o que poderia deixar a pessoa dopada", afirmou o delegado.

 

Ainda segundo Galvão, cerca de um mês depois do ocorrido, surgiram comentários de pessoas que estavam na festa de que a adolescente teria sido abusada sexualmente por vários homens.

 

"Aproximadamente oito pessoas que estavam ali aproveitando desse estado, em tese, alucinógeno, que ela estava para ter relações sexuais com ela. Diante disso, os pais dela, ao saberem dessa notícia, vieram até a delegacia fazer o boletim de ocorrência. Já ouvimos os pais e a adolescente", afirmou o delegado.

 

A adolescente já passou por exame de corpo de delito, mas ainda não há o resultado, segundo o delegado. “Vale lembrar que os fatos ocorreram há aproximadamente 30 dias e só agora veio à tona, em razão desses boatos que surgiram na cidade de que ela teria sido abusada”, afirmou Galvão.

 

O delegado também investiga a possível existência de um vídeo do estupro coletivo. "Uma pessoa teria filmado os outros participantes do estupro enquanto ela estava nesse estado, podemos dizer, de coma. O vídeo ainda não chegou até a polícia. Estamos atrás para saber se essa filmagem procede ou não. A gente espera fazer algumas apreensões e, se for o caso, fazer perícia para saber se a gente consegue resgatar esse vídeo", afirmou.

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