sexta-feira, 29 de março de 2024

Polícia

Polícia Civil conclui caso Elísio Neto e Bruno Gomes

POR Jornal Somos | 19/09/2019
Polícia Civil conclui caso Elísio Neto e Bruno Gomes

James Mateus

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Hoje pela manhã, a Polícia Civil de Rio Verde apresentaram a conclusão das investigações sobre o crime que vitimou Elísio Antônio de Souza Martins Neto (Homicídio Doloso Consumado) e Bruno de Almeida Gomes (Lesão Corporal Grave). Relembre o caso aqui. A apresentação foi realizada pelo Dr Danilo Fabiano, delegado do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Dr Carlos Roberto, delegado regional da Polícia Civil e Dra Gabriela Silva, coordenadora da Polícia Científica de Rio Verde.

 

Os policiais chegaram à conclusão que no momento da colisão, o autor Luiz Fellipe Resende Cruz estava participando de um “racha” com outro motorista, identificado apenas como Edimar, em plena Avenida Presidente Vargas, desrespeitando várias sinalizações de trânsito. O carro dele colidiu com a motocicleta em que estavam Elísio Neto, passageiro, que veio a óbito, e Bruno Gomes, motorista, que está internado em estado grave no Hospital de Urgências da Região Sudoeste (Hurso), em Santal Helena de Goiás,

 

Para chegar a essa conclusão, a polícia científica verificou imagens das câmeras de segurança da avenida, onde verificaram os carros envolvidos ultrapassando vários veículos em alta velocidade e furando sinais de pare. Também foi realizada perícia para saber a velocidades que os carros estavam, chagando a uma conclusão de que Luiz Fellipe estava dirigindo em uma velocidade média de 88 km/h e Edmar a 94 km/h, muito acima do permitido da via que é de 50 km/h, caracterizando o caso como um crime, devido todos os elementos.

 

A polícia também constatou a embriaguez dos autores devido a imagens de câmeras de segurança que flagraram os dois comprando bebidas alcoólicas momentos antes do acidente.

 

Dessa forma, Luiz Fellipe responderá por quatro crimes. Homicídio Doloso, Lesão Corporal Dolosa, Embriaguez ao Volante e Prática de Racha, com os dois últimos sendo considerados apenas como crime de trânsito, aos quais Edmar também vai responder.

 

Luiz Fellipe pode pegar uma pena máxima de 34 anos de prisão, sendo até 20 anos por Homicídio Doloso, até oito por Lesão Corporal Dolosa, até três por Embriaguez ao Volante e até três pela Prática de Racha, estando assim preso preventivamente, enquanto Edmar vai aguardar julgamento em liberdade já que seus dois crimes prevê uma pena máxima de até três anos cada, sendo necessário uma pena prevista maior que quatro anos para um pedido de prisão preventiva.

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