sexta-feira, 19 de abril de 2024

Projeto Biomas pretende fazer de Rio Verde pólo global de produção de alimentos sustentáveis

POR Jornal Somos | 10/02/2020
Projeto Biomas pretende fazer de Rio Verde pólo global de produção de alimentos sustentáveis

Divulgação/Samuel Straioto

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Nesta segunda-feira (10), em solenidade no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, foi apresentado o projeto Biomas. O objetivo do projeto é ligar a ciência à produção sustentável de alimentos. A ação será desenvolvida entre o Instituto Fórum do Futuro, em parceira com o Governo de Goiás. A cidade escolhia para ser piloto do projeto foi Rio Verde. A proposta é que em três anos a cidade seja um pólo global de produção de alimentos sustentáveis. As informações são do Mais Goiás.

 

Durante 14 meses de realização do projeto, serão aplicados investimentos em R$ 1,5 milhão. Essa ação é uma iniciativa voltada ao emprego de conhecimento científico no uso racional dos recursos naturais disponíveis nos diferentes ecossistemas brasileiros para a produção sustentável de alimentos. O projeto deve ser lançado oficialmente em março em Rio Verde e é um importante cinturão agrícola do Brasil.

 

Há seis anos o projeto Biomas Tropicais é realizado em outras regiões. Um dos principais objetivos é avaliar impactos de áreas ocupadas e criar alternativas para o manejo da atividade agrícola por meio de pesquisas nos diversos biomas do país, em busca de uma agricultura tropical sustentável. “É a produção avançando, de corte, de leite, tudo isso baseado na sustentabilidade”, destacou Ronaldo Caiado, governador de Goiás.

 

O projeto será desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as Universidades Federais de Lavras e Viçosa, além da Universidade de São Paulo (USP), com o suporte do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

 

 

O representante do Instituto Fórum do Futuro, Rodrigo Maule, ressaltou ao destacar pontos do projeto, que não basta apenas mudar no nome de agrotóxicos para defensivos agrícolas, ou remédios. Para ele questões de manejo podem ser alteradas, inclusive com a participação de grandes empresas que trabalham na fabricação dos produtos. José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e deputado federal, diz que é preciso desmistificar situações relativas ao Agronegócio.

 

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