sexta-feira, 26 de abril de 2024

Brasil

Polícia Civil analisa amostras recolhidas de cervejaria

POR Jornal Somos | 13/01/2020
Polícia Civil analisa amostras recolhidas de cervejaria

Divulgação

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Logo na primeira semana deste ano de 2020, os bebedores de cerveja ficaram preocupados quando várias pessoas foram internadas no estado de Minas doentes e a suspeita seria sobre uma marca de cerveja mineira.

 

As autoridades suspeitam de que lotes de cervejas produzidas pela fábrica mineira podem ter sido contaminadas pela substância dietilenoglicol e intoxicado consumidores. Já chega a dez o número de casos suspeitos da síndrome nefroneural, notificados desde 30 dezembro. Exames acusaram a presença da substância dietilenoglicol no sangue de ao menos três pacientes internados. Uma pessoa morreu, no dia 7 de janeiro, em Juiz de Fora (MG), e os outros nove continuam em tratamento. Tóxico, o dietilenoglicol costuma ser usado em sistemas de refrigeração devido a suas propriedades anticongelantes.

 

A Polícia Civil de Minas Gerais informou ontem, domingo (12/01) que os peritos do Instituto de Criminalística trabalharam durante todo o dia sábado (11) na análise de amostras de cerveja recolhidos na cervejaria Backer na última quinta-feira (09). Os laudos ficarão prontos nos próximos dias e poderão confirmar ou não as hipóteses levantadas nos últimos dias.

 

Exames realizados pelo Instituto de Criminalística comprovaram a presença da substância em amostras da cerveja pilsen Belorizontina, da Backer (lotes L1-1348 e L2-1348), que foram recolhidas nas residências de pacientes internados. Embora o dietilenoglicol possa ser usado também no processo de refrigeração de cervejas, a Backer garante que não o utiliza em nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos.

 

A Polícia Civil não descarta nenhuma possibilidade de investigação, inclusive sabotagem. De acordo com a polícia, um supervisor da empresa registrou boletim de ocorrência por crime de ameaça, em 19 de dezembro de 2019, após um funcionário ter sido demitido, mas a pessoa não voltou à delegacia para dar continuidade à ação penal.

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