quinta-feira, 18 de abril de 2024

Brasil

Paulo Guedes propõe nova pauta econômica

POR Jornal Somos | 24/10/2019
Paulo Guedes propõe nova pauta econômica

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Paulo Guedes, ministro da Economia, disse ao G1, que na volta de Bolsonaro do giro pela Ásia e países árabes vai bater o martelo com o mesmo sobre nova pauta econômica a ser encaminhada ao Congresso. Uma das medidas são as ações para geração de emprego para jovens e pessoas com baixa empregabilidade, e também novas reformas estruturais, como a administrativa e o pacto federativo.

 

De acordo com Guedes, já foi conversado com o presidente sobre as medidas, no entanto será necessário esperar o retorno de Bolsonaro da viagem ao exterior para “bater o martelo”. Ele ainda disse que esta é a nova agenda econômica para modernizar o país depois da aprovação da reforma da Previdência. A intenção do ministro é encaminhar as medidas ao Congresso no início de novembro, para que dê sequência à agenda de modernização do país.

 

O ministro ainda lembrou que as iniciativas para geração de emprego, são uma promesso do presidente, que foi feita durante campanha

 

“Vamos propor um modelo de contratação para os jovens, que deve valer nos dois primeiros anos de emprego, com redução dos encargos trabalhistas. Para mim, seria zero neste período, mas acho que não dá. Haverá uma redução dos encargos”, adiantou Guedes.

 

A intenção é reduzir encargos como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviços), multa rescisória e contribuição previdenciária.

 

Essas medidas estão sendo elaboradas pela equipe de Rogério Marinho, secretário Especial de Previdência, que também quer incluir no público alvo não apenas jovens, como também trabalhadores com baixa empregabilidade, como os que têm alguma restrição física, por exemplo.

 

Guedes também informou que vai decidir com Bolsonaro o formato final das novas reformas estruturais, entre elas a administrativa, mudanças na regra de ouro e a proposta de emenda constitucional do pacto federativo. O ministro tem negociado antecipadamente as propostas com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),  do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

 

“Nossa proposta é desindexar, desobrigar e desvincular o orçamento não só da União como também de Estados e municípios”, disse Guedes. Ele sabe que a proposta pode sofrer resistências, principalmente dos grupos que defendem as vinculações para a saúde e a educação.

 

“Nós não queremos diminuir gastos com saúde e educação, vão querer usar esse discurso contra nossas propostas, mas trata-se de outra coisa, de dar ao gestor a responsabilidade fiscal de decidir onde aplicar melhor seus recursos. O governador e o prefeito, por sinal, podem até aumentar os recursos para educação em vez de diminuir, será uma decisão dele diante das necessidades de seu Estado ou município”, afirmou.

 

O ministro ainda disse que, entre as medidas, haverá uma proposta para a criação do Conselho Fiscal da República, que irá se reunir a cada três meses para analisar a situação das contas públicas no país para fazer alertas e sugestões de medidas. “O conselho será integrado pelo presidente da República, pelos presidentes do Senado e da Câmara, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas da União”, informou Paulo Guedes.

 

 

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