quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Ter um carro flex em uma época como essa parece ser uma vantagem, uma vez que as altas nos combustíveis continuam acontecendo e afetam diretamente no bolso do consumidor.
Os carros bicombustíveis são equipados com motores dotados de um sistema de alimentação convencional, mas dotados de bicos injetores maiores em cerca de 30% (os mesmos usados em modelos movidos somente a etanol, que eram comuns antigamente) e com mais vazão. Um sensor detecta a mistura do combustível e ajusta a injecção de acordo com a mistura. Assim pode-se usar tanto álcool quanto gasolina, ou uma mistura dos dois em qualquer proporção. No caso do Brasil, o ajuste da injeção é feito com software automotivo desenvolvido por engenheiros brasileiros.
Mas, qual é o melhor para usar?
Os dois combustíveis têm vantagens e desvantagens. O etanol tem um consumo maior, o que diminui a autonomia (quantos quilômetros você consegue fazer por litro). Mas, como é feito de material renovável, causa menos danos ambientais. Ele rende mais potência, mas precisa de mais litros para equivaler à gasolina. Com gasolina, não há aumento de potência, mas, o consumo é menor.
Algumas lendas em torno da mistura os dois existem, mas, não são verdadeiras. Carros flex foram feitos para funcionar com os dois, sem nenhum tipo de comprometimento. Por isso, não acredite quando dizem para intercalar um abastecimento com outro combustível.
O que é melhor para o meu bolso?
Depende de como o motorista dirige, o trajeto habitual, topografia da cidade, entre outros. É importante que o motorista faça bem as contas.
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