sábado, 20 de abril de 2024

Brasil

Bolsonaro nega intenção de privatizar Banco do Brasil e Caixa

POR Jornal Somos | 04/12/2019
Bolsonaro nega intenção de privatizar Banco do Brasil e Caixa

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Nesta quarta-feira (04), o presidente Jair Bolsonaro negou a intenção de privatizar o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal. Essa declaração foi dada em resposta a reportagem publicada ontem (03) pelo jornal O Globo. De acordo com a reportagem, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria realizando estudos para abrir mão do controle do BB.

 

"Olha só, eu vi na capa, foi no Globo de ontem, que [...] diz que pessoal começa a estudar privatização do Banco do Brasil. Servidor de terceiro escalão fala aquilo, eu não tenho nada a ver com isso. Eu não tenho como controlar centenas de milhares de servidores no Brasil. Da minha parte, não existe qualquer intenção de pensar em privatizar Banco do Brasil ou Caixa Econômica. Zero", afirmou o presidente a jornalistas pela manhã, na entrada do Palácio da Alvorada,  sua residência oficial.

 

Sobretaxa do aço

Bolsonaro também falou a respeito da sobretaxa do aço e demonstrou confiança de que o governo conseguirá reverter a decisão de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, de voltar a sobretaxar as exportações de aço e alumínio do Brasil. Trump anunciou a medida em sua conta no Twitter, nesta segunda-feira (02). Saiba mais clicando aqui.

 

"Você pode ver, nós importamos etanol deles, eles querem agora, está bastante avançado, mandar trigo pra gente. Agora, somos pobres na história, eu não sei quantas vezes a economia deles é maior do que a nossa, várias vezes, nós estamos com estilingue, os caras estão com uma metralhadora .50. Vejo com um certo exagero o que está acontecendo. Por enquanto, não foi sobretaxado nada, só tem a promessa dele no Twitter", afirmou.

 

O presidente brasileiro voltou a negar qualquer medida artificial do governo para desvalorizar o real frente ao dólar. Esse é o principal argumento de Trump para reativar as sobretaxas, já que, de acordo com ele, a desvalorização do real estaria prejudicando as exportações de agricultores norte-americanos.

 

"O mundo está globalizado, a própria briga comercial EUA e China influencia o preço do dólar aqui. Várias vezes o Roberto Campos interferiu vendendo dólares. Não estamos aumentando artificialmente o preço do dólar. E outra coisa, se nós produzirmos menos aço aqui, menos alumínio, que seria natural com a sobretaxa, a energia para fazer isso aí, parte vem dos EUA, poderia ter desemprego na outra ponta", afirmou Jair Bolsonaro.

 

O presidente brasileiro negou ter ficado decepcionado com o líder norte-americano, com quem mantém boas relações desde o início do governo. "Não tem decepção porque não bateu o martelo ainda. Não é porque um amigo meu falou grosso numa situação qualquer que eu já vou dar as costas pra ele". 

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