quinta-feira, 21 de novembro de 2024

2ª parcela do auxílio emergencial começa segunda (18), após Bolsonaro sancionar estender segmentos beneficiados

POR | 15/05/2020
2ª parcela do auxílio emergencial começa segunda (18), após Bolsonaro sancionar estender segmentos beneficiados

Redação Jornal Somos

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Ontem, quinta feira (15), durante a live semanal do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães anunciou que começará a pagar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir da próxima segunda feira, dia 18. Além disso, ele afirmou que serão abertas 50 milhões de contas digitais para facilitar as transações.

 

O presidente da Caixa também informou que será pago, entre hoje e amanhã, sábado (16), "mais um lote" da primeira parcela do auxílio de R$ 600.

"Sexta-feira à noite, de sexta para sábado, nós voltamos a pagar mais um lote da parcela um. O importante é: vamos pagar mais de 50 milhões de pessoas em outro tempo recorde, e isso é uma coisa que nos dá muito orgulho. São as pessoas que não estavam nem em programas sociais antes. É realmente a pessoa que mais precisa, presidente [Bolsonaro]", disse Pedro Guimarães.

 

Quanto ao cronograma de pagamentos, ele afirmou que  será detalhado em entrevista à imprensa hoje a tarde a partir das 15 horas, no Palácio do Planalto. Mas já antecipou que poderão continuar com o sistema através do mês de nascimento. Os únicos que já podem ter certeza de suas datas são aqueles que recebem pelo Bolsa Família, já que segue o calendário que já era praticado pelo programa.

 

Bolsonaro sanciona com vetos lei que amplia beneficiários

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que amplia os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600, o que incluirá menores de 18 anos que forem mães.. A sanção foi publicada na edição de hoje, sexta feira (15) do "Diário Oficial da União". A lei entra em vigor com a sanção, e os vetos terão de ser analisados pelo Congresso. Os parlamentares podem manter ou derrubar a decisão de Bolsonaro. Assinam a sanção com vetos Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Cidadania, Onyx Lorenzoni; e da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Regina Alves.

 

O presidente vetou a ampliação do benefício para profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único. O Congresso Nacional especificava profissões que estariam aptas a receber os R$ 600 do governo, como motorista de aplicativos, vendedores porta a porta, ambulantes de praia. O governo também vetou a possibilidade de homens solteiros chefes de família de receberem em dobro o benefício emergencial. Pelas regras vigentes, apenas mães chefes de família têm a prerrogativa para os R$ 1.200 do auxílio emergencial.

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